segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Bullying, todos devemos ser contra!!

A Andréia Lica me passou a missão de aumentar um ponto na campanha contra o Bullying e achei que o Blog Pais e Alunos um espaço perfeito para divulgar esse assunto tão feio e complicado. A missão é divulgar o selo,
1.Explicar o que é bullying:
Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". A versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying, quando as ameaças são propagadas pelo meio virtual.
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. Eles podem identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos.
Esse texto veio daqui e achei bem interessante.

2. Contar se já sofreu ou falar sua opinião sobre o assunto:
Bem, nunca sofri nenhum tipo de agressão nem física e nem verbal, mas sempre me senti diferente por ter TDAH, claro que nao sabia que tinha isso e nem porque me isolava do mundo, mas era diferente e por ser diferente é que tenho a enorme preocupaçao em relaçao ao meu filho, que, tb nunca me relatou nenhum tipo de situaçao que eu pudesse descrever como bullying, mas, fico sempre atenta ao que ele me conta, como ele se sente, converso sempre com a professora e com a coordenadora pedagógica da escola, sempre sondando o que se passa. Já aconteceu dele me dizer que se sente diferente, de me perguntar porque ele é assim ou assado.....Acho que a grande sacada disso tudo, é estar sempre de antena ligada aos pequenos sinais que os filhos emitem, pois não acho muito possível uma criança conseguir esconder uma agressao sem pelo menos dar pistas em casa, sempre há traços....o bullying é algo grave demais para ser deixado de lado ou ignorado, as conseguencias podem ser terríveis e por isso, depende muito de nós, pais, estarmos alertas e conversar sempre muito com nossos filhos.
3. Divulgar o link do blog que deu inicio a campanha:
http://efeitomenina.blogspot.com/2010/11/diga-nao-violencia-infantil.html

4. Seria convidar mais alguns blogs que queiram participar, nesse quesito, deixo aberta a discussao para todos que quiserem divulgar !!
Abraços a todos!!!

2 comentários:

  1. Oi Amiga,
    Li e reli esse texto várias vezes e fico tão indignada com o assunto que nem consigo comentar direito. De todas as formas de "tortura" a mais desprezível, na minha opinião, é aquela que afeta crianças. Você tem razão, não podemos nos calar, nem esconder, temos que nos unir, debater, ficar com os olhos sempre alertas e atentos à qualquer demonstração diferente de nossos filhos.Lembrar que tão grave quanto o que sofre, é o que pratica, precisamos estar alertas às brincadeiras de nossos filhos também, ao comportamento agressivo e até ao "prazer" que algumas crianças têm em maltratar bichinhos e amiguinhos, tudo tem que ser olhado com os mesmos olhos impiedosos, quanto mais cedo detectamos uma "falha" na conduta de um filho, mais rápido podemos ajudá-lo a corrigi-la, e a ajuda de um bom profissional é fundamental.
    Acho que é isso, espero que tenha colocado minha opinião de forma simples e resumida, pois minha preocupação com esse tema é antiga e participo sempre de palestras e grupos de pais que se preocupam com isso, assim, pais, alunos e escola, todos juntos, podemos ajudar nossos filhos.
    Como sempre você arrasa em seus posts!!
    Beijos,
    Cris João.

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  2. Cris, vc tocou num ponto muito importante tb, o olhar do outro lado, de quem faz tb a judiaçao, a maldade....temos sempre a tendencia de achar que seremos as vitimas e nunca olhamos para o agressor como alguém que pode estar entre nós...bem querida, quem arrasa é vc sempre!! Beijocas

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